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O diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, compartilhou uma foto que mostra a “técnica da mãozinha”, criada por uma enfermeira brasileira para dar conforto a pacientes com Covid-19.

“Sem palavras para expressar minha admiração aos profissionais da saúde na linha de frente nesta pandemia e as formas incríveis com que eles estão buscando confortar seus pacientes. Vocês têm muito a nos ensinar e há muito que devemos fazer para apoiá-los e protegê-los”, escreveu Ghebreyesus.

Juntando duas luvas amarradas e cheias de água quente, a carioca Lidiane Melo conseguiu melhorar a circulação sanguínea e trouxe calma a quem se sente sozinho em um leito de UTI.

Em entrevista ao G1, no mês passado, Melo contou que teve a ideia durante um dia intenso no plantão em que fazia em um hospital na Ilha do Governador, na Zona Norte do Rio (veja no vídeo acima).

“A circulação não melhorava”, lembrou a enfermeira. “Pensei em molhar a mão dele com água morna, mas por causa do risco de contaminação, a ideia não era boa. Pensei mais um pouco e coloquei a água morna dentro das luvas cirúrgicas e envolvi na mão dele.”

Leia também: Cuidado Centrado no Paciente e a melhoria da Experiência do Paciente

A postagem de Ghebreyesus foi publicada pouco antes da entrevista coletiva semanal que ele participa, desde o começo da pandemia, de dentro da sede da OMS, em Genebra.

Nesta sexta, em sua fala inicial, ele alertou que a maior parte dos países membros da OMS ainda não adquiriu vacinas suficientes para proteger todos os profissionais da linha de frente e disse que há um “desequilíbrio chocante” na distribuição mundial de vacinas.

“Mais de 700 milhões de doses de vacinas foram administradas globalmente, mas mais de 87% foram para países de renda alta ou média alta, enquanto os países de baixa renda receberam apenas 0,2%”, disse o diretor-geral em entrevista coletiva.

‘Inferno furioso’ no Brasil

Durante a coletiva em Genebra, um consultor sênior da OMS comentou a situação do Brasil e disse que o país lida com um “inferno furioso” de surto durante a pandemia de Covid-19.

“O que se está lidando aqui é um inferno furioso de um surto, e isso requer ações para toda a população na rápida identificação, isolamento e quarentena”, disse Bruce Aylward. “Você tem que abordar isso, em escala, para desacelerar as infecções.”

O consultor sênior afirmou que não existem vacinas suficientes, no momento, para reduzir o risco de disseminação do coronavírus no Brasil, e que a situação exige que a população adote medidas de saúde pública como o uso de máscaras e distanciamento.

Fonte da imagem: Cofen

Fonte da notícia: Cofen

 



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