Durante o  I Congresso Pan-Americano e o VI Congresso Brasileiro sobre o Uso Racional de Medicamentos, a Organização Pan-Americana da Saúde/Organização Mundial da Saúde (OPAS/OMS) apresentou um panorama do 3º Desafio Global para Segurança do Paciente. O Desafio lançado em março deste ano, busca reduzir pela metade, nos próximos cinco anos, os danos graves e evitáveis associados a erros de medicação.
 
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As edições anteriores abordaram os temas higienização adequada das mãos (“Clean Care is Safe Care”), em 2005, e o segundo tratava de procedimentos necessários para cirurgias seguras (“Safe Surgery Saves Lives”), em 2008.
Segundo Felipe Carvalho, consultor de desenvolvimento e inovação tecnológica em saúde da Representação da OPAS/OMS no Brasil, os erros de medicação não impactam somente os pacientes, mas também prejudicam os orçamentos de saúde. Felipe ressaltou na apresentação que por ano são gastos 42 bilhões de dólares [cerca de R$ 136 bilhões] devido a erros com medicação.
 
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Além disso, estima-se que os erros de medicação causam pelo menos uma morte todos os dias. Somente nos Estados Unidos, aproximadamente 1,3 milhão de pessoas são prejudicadas anualmente por esses equívocos.
A maior parte dos danos advém de falhas na maneira como o cuidado é organizado e coordenado, especialmente quando vários provedores de saúde estão envolvidos no cuidado do paciente. Uma cultura organizacional que implementa rotineiramente as melhores práticas e que evita a culpa quando os erros são cometidos é o melhor ambiente para cuidados seguros.

Vamos relembrar um de nossos primeiros vídeos?

No vídeo CEES #003 – Lições sobre erros de medicação em pacientes críticos, nossa diretora Alexia Costa alerta que os erros de medicação ainda são um problema de grande relevância e que ameaça a segurança do paciente. Mesmo em países com uma cultura da qualidade mais amadurecida, como na Austrália, o desafio para diminuir a incidência dos erros é grande. Assista clicando aqui ou na imagem abaixo.

 
Fonte: OPAS/ OMS