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Como anda a estrutura dos serviços de cuidados paliativos?

Os cuidados paliativos ainda não estão estruturados adequadamente e essa realidade transforma essa temática em um problema de saúde pública e faz com que iniciativas nesse contexto tornem-se relevantes.

Aliviar o sofrimento e melhorar a qualidade de vida do paciente e de seus familiares é um dos propósitos da prática ainda pouco difundida no Brasil.

Certamente você já ouviu falar de Cuidados Paliativos e talvez os tenha associado àqueles cuidados dados aos pacientes que estão à beira da morte. Um dos problemas é que, muitas vezes, ele é iniciado de forma tardia. Em 2060, a necessidade deverá quase dobrar.

Para atender a essa necessidade, a OMS está divulgando dois novos recursos para apoiar os países na avaliação do desenvolvimento dos cuidados paliativos e na melhoria da qualidade desses serviços.

Proporcionar cuidados tão amplos, e, ao mesmo tempo, individualizados, requer ação coletiva. Médicos, enfermeiros e psicólogos compõem o núcleo principal da equipe. Outros profissionais são acionados conforme a necessidade, incluindo fisioterapeutas, nutricionistas e assistentes sociais.

O relatório visa criar um consenso global sobre indicadores para medir o desenvolvimento dos cuidados paliativos e seu uso fornecerá dados confiáveis para apoiar a tomada de decisões, informando as prioridades de saúde e a alocação de recursos.

Leia também: Cuidados paliativos e o papel da enfermagem

Ao nível mundial, o ajuste de dados entre países fornece uma imagem mais clara das necessidades e desafios globais como a desigualdade. Essa amostra também é um ponto de partida para identificar histórias de sucesso e aprender com os países para projetar estratégias de melhoria eficazes para aplicação em outras regiões. Os indicadores vão apoiar todos aqueles que trabalham com cuidados paliativos a identificar etapas extras que podem ser consideradas pelos países para expandir o acesso a cuidados paliativos de qualidade para aqueles que deles precisam.

Os cuidados paliativos na maioria dos países está muito aquém da necessidade desses serviços essenciais. Por ano, estima-se que mais de 56,8 milhões de pessoas, incluindo 25,7 milhões no último ano de vida, precisam de cuidados paliativos, das quais 78% vivem em países de baixa e média renda.

Essa necessidade entrou em evidência durante a pandemia do COVID-19, em todos os lugares e ambientes para aliviar o sofrimento ao fim da vida, como o sofrimento físico causado pela falta de ar ou o sofrimento psíquico resultante da separação de entes queridos. A pandemia também nos lembra a necessidade de que todos os profissionais de saúde tenham alguma formação em abordagem de cuidados paliativos: a demanda por serviços paliativos supera o que pode ser prestado apenas por equipes especializadas.

Proteger. Esse é o significado de paliar, derivado do latim pallium, termo que nomeia o manto que os cavaleiros usavam para se proteger das tempestades pelos caminhos que percorriam. Proteger alguém é uma forma de cuidado, tendo como objetivo amenizar a dor e o sofrimento, sejam eles de origem física, psicológica, social ou espiritual. Por esse motivo, quando ouvir que você ou alguém que conhece é elegível a cuidados paliativos, não há o que temer.

Como esse cenário infelizmente ainda está ativo mundialmente, o Grupo IBES convida você a conhecer o curso:  Formação em Governança Clínica: Treinando o Treinador: Capacitação para Facilitadores de Educação Continuada em Saúde

De modo a modificar esse cenário, precisamos treinar e aprimorar nossos conhecimentos e recursos.

Fonte da imagem: Freepik

Fonte: Opas



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