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A Cultura de Segurança baseia-se em práticas institucionais para conceituar e engajar os colaboradores nas diretrizes internas. Para que essa Cultura obtenha resultados positivos, é necessário haver uma boa comunicação entre os profissionais.

Contudo, os mecanismos de comunicação para os profissionais da saúde, historicamente, têm recebido pouca atenção durante o processo de treinamento. Não à toa, um estudo publicado pela Mayo Clinic Proceedings em 2005 apontou que menos da metade dos pacientes hospitalizados conseguiram identificar seus respectivos diagnósticos ou o nome das medicações solicitadas após a alta.

Sendo assim, projetos de melhoria da qualidade devem atuar em busca de promover a cultura de segurança e a comunicação efetiva, através de:

  • Relações fortes e positivas entre os colaboradores e pacientes;
  • Treinamento e aperfeiçoamento das habilidades de comunicação;
  • Adoção de comportamentos preventivos;
  • Redução de riscos e eventos adversos;
  • Inclusão do paciente nas decisões sobre o seu cuidado;
  • Maior adesão dos pacientes aos conselhos dos profissionais e tratamentos;
  • Precisão nos diagnósticos;
  • Satisfação do paciente e colaborador;
  • Segurança do paciente e colaborador.

 

Confira também: Meios de comunicação informais usados na rotina de uma unidade de internação

 

Para atingir esses resultados assistenciais, é necessário fomentar a prática do Cuidado Centrado no Paciente, um novo conceito do Manual ONA 2018, o qual prevê o respeito às vontades, valores e necessidades individuais dos enfermos, por meio de uma comunicação que:

  • Primeiramente, escuta;
  • Explica e dá abertura para solucionar possíveis dúvidas;
  • Enfatiza os principais pontos;
  • Confere se o paciente entendeu tudo o que lhe foi dito.

 

Com a aplicação destas medidas, os pacientes e colaboradores irão perceber, respectivamente, melhoras na qualidade do serviço e no ambiente de trabalho, aumentando ainda mais o engajamento na promoção da Cultura de Segurança.

 

Cultura de Segurança do Paciente será um dos temas abordados no CURSO “Nível 3: Estratégias para alcançar a Excelência”, que ocorrerá no dia 19 de outubro em São Paulo/SP. INSCREVA-SE e garanta a sua vaga!

Confira mais informações sobre o assunto no nosso vídeo:

 

Referência:

Clark, P. A. (2003). Medical practices’ sensitivity to patients’ needs: Opportunities and practices for improvement. Journal of Ambulatory Care Management, 26(2), 110-123.

Wanzer, M. B., Booth-Butterfield, M. & Gruber, K. (2004). Perceptions of health care providers’ communication: Relationships between patient-centered communication and satisfaction. Health Care Communication, 16(3), 363-384.

Heisler, M., Bouknight, R. R., Hayward, R. A., Smith, D. M., & Kerr, E. A. (2002). The relative importance of physician communication, participatory decision-making, and patient understanding in diabetes self-management. Journal of General Internal Medicine, 17, 243-252.

Makaryus, A. N., & Friedman, E. A. (2005). Patients’ understanding of their treatment plans and diagnosis at discharge. Mayo Clinic Proceedings, 80(8), 991-994.



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