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Medication_Error_Pharmacy_Lawsuit_Can_I_SueUma pesquisa realizada pelo The Commonwealth Fund International Health Policy comparou fatores associados a erros de medicação relatados pelo paciente em sete países. Em 11% dos pacientes com erro de medicação, os fatores de risco incluíram má coordenação do cuidado, obstáculos relacionados com os custos dos serviços ou medicamentos, bem como a multimorbidade e a hospitalização.

Outros estudos descobriram que os erros de medicação estão mais associados ao número de medicamentos, infância e idade avançada, bem como ao uso de medicamentos específicos e medicamentos para certos estados patológicos (por exemplo, músculo-esqueléticos, oncologia e imunossupressão, dermatologia, oftalmologia, condições otorrinolaringológicas, infecções e doenças cardiovasculares.

 

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Abaixo segue a lista de alguns dos principais fatores associados aos erros de medicação:

Fatores associados aos profissionais de saúde

  • Falta de treinamento sobre terapêutica medicamentosa
  • Conhecimento e experiência inadequados sobre drogas
  • Conhecimento inadequado do paciente
  • Percepção inadequada do risco
  • Profissionais com excesso de trabalho ou fatigados
  • Problemas de saúde física e emocional
  • Comunicação deficiente entre profissional de saúde e pacientes

 

Fatores associados aos pacientes

  • Características do paciente (por exemplo, personalidade, barreiras de linguagem)
  • Complexidade do caso clínico, incluindo condições múltiplas de saúde, polifarmácia e uso de medicamentos de alto risco

 

Fatores associados ao ambiente de trabalho

  • Pressões de trabalho e tempo
  • Distrações e interrupções (tanto pelo equipe quanto pelos pacientes)
  • Falta de protocolos e procedimentos padronizados
  • Recursos insuficientes
  • Problemas com o ambiente de trabalho físico (por exemplo, iluminação, temperatura e ventilação)

 

Fatores associados aos medicamentos

  • Nome dos medicamentos
  • Rotulagem e embalagem

 

Fatores associados às tarefas

  • Sistemas repetitivos para prescrição, processamento e autorização
  • Monitoramento do paciente (dependente da prática, do paciente, das configurações de cuidados de saúde, do prescritor)
  • Fatores associados aos sistemas informatizados
  • Processos difíceis para gerar as primeiras prescrições (listas de medicamentos, regimes de dose predefinidos e alertas perdidos)
  • Processos difíceis para gerar repetições corretas de prescrições
  • Falta de precisão dos registros de pacientes
  • Desenho inadequado do processo que permite o erro humano
  • Interface de cuidados primário-secundário
  • Comunicação limitada e de baixa qualidade entre cuidados primários e secundários
  • Pouca justificativa das recomendações de cuidados secundários

 

Reduzir os erros de medicação e melhorar a segurança no uso de medicamentos requer uma abordagem de sistemas. Algumas intervenções-chave que podem apoiar os profissionais de saúde na redução de erros de medicação e na melhoria da segurança do doente.

 

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As estratégias empregadas incluem o uso de farmacêuticos clínicos, tecnologia da informação, programas educacionais, freqüentemente dentro de intervenções multifacetadas. Deve-se também dar maior ênfase na população idosa e maior atenção à determinadas áreas clínicas, tais como doenças infecciosas e uso apropriado de antibióticos.

No vídeo CEES #087 – Erros de medicação: precisamos treinar a enfermagem?, publicado no canal Excelência em Saúde no youtube, você poderá entender mais dicas sobre erro de medicação. Assista agora!CEES-087https://www.youtube.com/watch?v=8hIXi42dyeE

Curta o canal e dissemine boas práticas entre os profissionais da saúde!

Participe também do grupo Geração de Excelência no Facebook e compartilhe experiência sobre saúde com mais de 11 mil profissionais https://www.facebook.com/groups/geracaodeexcelencia/

logo-EGE-V6Também de convido a me encontra no I Encontro da Geração de Excelência no dia 17 de Julho em São Paulo. Estão programadas diversas atividades como apresentação de casos de sucesso da implementação de melhorias da Qualidade e Segurança do Paciente, Mini curso de Auditoria Clínica como ferramenta para o gerenciamento de riscos, Elaboração de Prática Padrão Ouro e, para fechar a noite, uma Confraternização e premiação dos projetos apresentados.

Faz já sua inscrição no link http://www.geracaodeexcelencia.com/

 

 

AlexiaAléxia Costa – Diretora de Ensino e Capacitação do IBES

Farmacêutica pela Universidade Católica de Santos. Mestre em Genética e Genomas pela UNIVAP. MBA em Gestão e Engenharia da Qualidade pela Escola Politécnica da USP. Monitora de Pesquisa Clínica pela Sociedade Brasileira de Profissionais de Pesquisa Clínica. Avaliadora de Sistemas de Saúde, através da metodologia ONA e Accreditation Canada. Docente da disciplina Gerenciamento de Riscos aplicado à Gestão da Qualidade, no MBA da Escola Politécnica da USP. Experiência em Gerenciamento de Farmácia Hospitalar e Oncológica em instituições de saúde. Fellow ISQua.

REFERÊNCIA:

Medication Errors: Technical Series on Safer Primary Care. Geneva: World Health Organization; 2016. Licence: CC BY-NC-SA 3.0 IGO.