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A sepse é uma infecção generalizada decorrente do agravamento de uma infecção já existente, que impede o organismo de controlá-la. Assim, ela afeta o sistema imunológico e dificulta o funcionamento dos órgãos e sistemas.

Anualmente, milhões de dólares são gastos, em todo o mundo, com o tratamento da sepse e as sequelas derivadas da mesma. Isso se dá devido à gravidade da doença e as consequências (muitas vezes, permanentes ou até o óbito) aos pacientes, que vão muito além do diagnóstico.

 

Leia: Confira as recomendações da OMS para prevenção da sepse nos cuidados de saúde

 

Segundo a revista Lancet Infection Diseases, em um artigo publicado em 2017:

  • Anualmente, mais de 230 mil pacientes adultos nas UTIs morrem por conta da sepse;
  • 55,7% dos pacientes internados com sepse vão à óbito, em todo o mundo;
  • A sepse mata mais pacientes internados do que os acidentes vasculares cerebrais e infartos.

A partir destes dados, é nítida a necessidade de entender as causas dessa doença e as formas de evitá-la. Um estudo publicado neste mês pela Pediatric Quality & Safety identificou 6 fatores que dificultam o diagnóstico e tratamento precoce da sepse em crianças:

  1. Atraso no diagnóstico;
  2. Erros no diagnóstico;
  3. Deficiência no conhecimento dos profissionais;
  4. Falta de educação multidisciplinar, treinamento, simulação, módulos online e sessões de discussão em pequenos grupos;
  5. Falhas na comunicação entre colaboradores;
  6. Hesitação para trazer as preocupações em relação à sepse para o time de cuidado, por medo de uma reação negativa.

 

É preciso que realizamos ações corretivas frente a esses fatores, de forma a manter um time altamente preparado, tanto para o diagnõstico precoce, quanto para o tratamento ágil do quadro de sepse. Medidas simples como as citadas acima podem salvar milhões de vidas!

 

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Referência:

Breuer, Ryan K.; Hassinger, Amanda B. Identifying Hesitation and Discomfort with Diagnosing Sepsis: Survey of a Pediatric Tertiary Care Center. Pediatric Quality & Safety: September/October 2018 – Volume 3 – Issue 5 – p e099.



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