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El Salvador e Panamá são os dois países de América Latina que iniciam a Semana de Ação contra os Mosquitos, uma iniciativa impulsionada pela Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) com o objetivo de sensibilizar a população e promover ações para combater o Aedes aegypti, além de prevenir as doenças que o inseto transmite, como dengue, chikungunya e zika. Esses países serão seguidos por Costa Rica, Honduras, Argentina, Uruguai e Chile.
mosquitos
“À medida que se aproxima a temporada de chuvas em diversos países, as famílias devem se preparar para intensificar as ações de controle dos criadouros de mosquitos e, para isso, devem conhecer muito bem essas ações e fazê-las em suas casas e arredores”, disse Haroldo Bezerra, assessor regional em Entomologia em Saúde Pública da OPAS. “A Semana de Ação contra os Mosquitosbusca levar essa mensagem, mas nessa tarefa também devem se envolver outras instituições governamentais além das de Saúde, as agências de cooperação, o setor privado, a sociedade civil e a comunidade”, acrescentou Bezerra.
Neste ano, e no contexto do surto do vírus zika que afeta a região das Américas, o eixo da campanha, que é realizada pela primeira vez na América Latina, está voltado para a eliminação dos criadouros de mosquito e nas medidas de proteção pessoal contra essa enfermidade, especialmente para as mulheres grávidas.
A Semana de Ação contra os Mosquitos foi realizada em maio passado nos países do Caribe, com o nome Mosquito Awareness Week, organizada pela OPAS junto com a Agência de Saúde Pública do Caribe (CARPHA, na sigla em inglês) e a Comunidade do Caribe (CARICOM).
Agora, países da América Central, como El Salvador e Panamá, começaram a celebrá-la e outros países da América Latina devem participar até outubro. Durante sete dias, serão realizados eventos públicos liderados pelas autoridades de Saúde e outros setores de governo, além de oficinas para promotores de saúde voluntários, feiras comunitárias, atividades com organizações civis e estudantes, entre outros.
No dia 1 de fevereiro de 2016, a Organização Mundial da Saúde (OMS) anunciou que havia uma emergência de saúde pública de importância internacional, devido ao aumento de malformações neonatais e transtornos neurológicos associados à circulação de zika. Atualmente, 45 países e territórios das Américas confirmaram casos autóctones (locais) por transmissão vetorial do vírus.
A dengue, que é endêmica na região, afetou mais de 1,7 milhão de pessoas em 2016 nas Américas, enquanto de chikungunya foram registrados 67.467 casos.
A maneira mais efetiva de proteger as pessoas destas doenças é pela eliminação dos recipientes ou objetos onde os mosquitos podem se reproduzir e no arredores das casas, locais de trabalho, escolas e na comunidade. Cobrir os tanques de água, eliminar as fontes de água parada e tomar medidas de proteção pessoal para se proteger das picadas, são outras das medidas que podem ser tomadas para prevenção de dengue, chikungunya e zika.
As gestantes ou mulheres que desejam engravidar devem tomar precauções adicionais para evitar as picadas – pelos efeitos que o vírus zika pode causar no bebê – e contar com a ajuda de familiares, amigos e vizinhos para destruir os lugares de reprodução dos mosquitos.
A Organização Pan-Americana da Saúde apoia os Ministérios da Saúde na identificação de mecanismos de coordenação interna e externa para fornecer à população informações oportunas, transparentes e baseadas em evidências, de modo que possam agir para evitar as enfermidades transmitidas por vetores. Além disso, colabora com os países na elaboração de suas estratégias e planos operativos de comunicação de riscos que contemplem possíveis ameaças à saúde da população.
 
FONTE: OPAS/OMS