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microcefalia
O informe semanal reúne as informações encaminhadas pelas secretarias estaduais de saúde até 25 de junho. Outros 3.061 casos permanecem em investigação
 

 
O Ministério da Saúde divulgou, nesta quinta-feira (30), novos dados de microcefalia. Até 25 de junho, foram confirmados 1.638 casos de microcefalia e outras alterações do sistema nervoso, sugestivos de infecção congênita em todo o país. Outros 3.061 casos suspeitos de microcefalia em todo o país permanecem em investigação pelo Ministério da Saúde e os estados.
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Desde o início das investigações, em outubro do ano passado, 8.165 casos foram notificados ao Ministério da Saúde. Destes, 3.466 foram descartados por apresentarem exames normais, ou por apresentarem microcefalia ou malformações confirmadas por causa não infecciosas. Também foram descartados por não se enquadrarem na definição de caso.
Do total de casos confirmados, 270 tiveram confirmação por critério laboratorial específico para o vírus Zika. O Ministério da Saúde, no entanto, ressalta que esse dado não representa, adequadamente, a totalidade do número de casos relacionados ao vírus. A pasta considera que houve infecção pelo Zika na maior parte das mães que tiveram bebês com diagnóstico final de microcefalia. Os 1.638 casos confirmados em todo o Brasil ocorreram em 582 municípios, localizados em todas as unidades da federação e no Distrito Federal.
Em relação aos óbitos, no mesmo período, foram registrados 328 óbitos suspeitos de microcefalia e/ou alteração do sistema nervoso central após o parto ou durante a gestação (abortamento ou natimorto) no país. Isso representa 4% do total de casos notificados. Destes, 87 foram confirmados para microcefalia e/ou alteração do sistema nervoso central. Outros 184 continuam em investigação e 57 foram descartados.
O Ministério da Saúde ressalta que está investigando todos os casos de microcefalia e outras alterações do sistema nervoso central informados pelos estados, além da possível relação com o vírus Zika e outras infecções congênitas. A microcefalia pode ter como causa, diversos agentes infecciosos além do Zika, como Sífilis, Toxoplasmose, Outros Agentes Infecciosos, Rubéola, Citomegalovírus e Herpes Viral.
A pasta orienta as gestantes adotarem medidas que possam reduzir a presença do mosquito Aedes aegypti, com a eliminação de criadouros, e proteger-se da exposição de mosquitos, como manter portas e janelas fechadas ou teladas, usar calça e camisa de manga comprida e utilizar repelentes permitidos para gestantes.
Distribuição dos casos notificados de microcefalia por UF, até 25 de junho de 2016

Regiões e Unidades Federadas

Casos de Microcefalia e/ou malformações, sugestivos de infecção congênita

Total acumulado1 de casos notificados de 2015 a 2016

Em investigação

Confirmados2,3

Descartados4

Brasil

3.061

1.638

3.466

8.165

Alagoas

68

75

180

323

Bahia

651

263

245

1.159

Ceará

179

124

214

517

Maranhão

80

131

62

273

Paraíba

270

147

471

888

Pernambuco

481

366

1.167

2.014

Piauí

13

87

73

173

Rio Grande do Norte

258

113

64

435

Sergipe

73

111

54

238

Região Nordeste

2.073

1.417

2.530

6.020

Espírito Santo

85

13

62

160

Minas Gerais

60

3

55

118

Rio de Janeiro

279

80

161

520

São Paulo

254a

10b

174

438

Região Sudeste

678

106

452

1.236

Acre

11

2

27

40

Amapá

1

7

3

11

Amazonas

12

8

5

25

Pará

42

1

0

43c

Rondônia

5

5

7

17

Roraima

5

10

11

26

Tocantins

55

17

88

160

Região Norte

131

50

141

322

Distrito Federal

5

5

36

46

Goiás

49

14

79

142

Mato Grosso

89

31

120

240

Mato Grosso do Sul

2

4

14

20

Região Centro-Oeste

145

54

249

448

Paraná

3

4

30

37

Santa Catarina

1

1

5

7

Rio Grande do Sul

30

6

59

95

Região Sul

34

11

94

139

1 Número cumulativo de casos notificados que preenchiam a definição de caso operacional anterior (33 cm), além das definições adotadas no Protocolo de Vigilância (a partir de 09/12/2015) que definiu o Perímetro Cefálico de 32 cm para recém-nascidos com 37 ou mais semanas de gestação e demais definições do protocolo.
2Apresentam alterações típicas: indicativas de infecção congênita, como calcificações intracranianas, dilatação dos ventrículos cerebrais ou alterações de fossa posterior entre outros sinais clínicos observados por qualquer método de imagem ou identificação do vírus Zika em testes laboratoriais.
3Foram confirmados 270 casos por critério laboratorial específico para vírus Zika (técnica de PCR e sorologia).
4Descartados por apresentar exames normais, por apresentar microcefalia e/ou malformações congênitas confirmada por causas não infecciosas ou por não se enquadrar nas definições de casos.
a. Conforme informado pelo Centro de Vigilância Epidemiológica “Prof. Alexandre Vranjac”, da Secretaria de Estado de Saúde de São Paulo 254 casos se encontram em investigação para infecção congênita. Desses, 38 sãopossivelmente associados com a infecção pelo vírus Zika, porém ainda não foram finalizadas as investigações.
b. 01 caso confirmado de microcefalia por Vírus Zika em recém-nascido com local provável de infecção em outra UF.
c. Redução no valor após revisão e correção (erro de digitação, classificação).
 
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FONTE: Portal da Saúde