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Um estudo do Microcephaly Epidemic Research Group (MERG), publicado em uma revista científica do Centers for Disease Control and Prevention (CDC), dos Estados Unidos, apontou que, de 100 mães de crianças com microcefalia entrevistadas no Estado de Pernambuco, 59 notaram a presença de exantema (erupção cutânea) durante a gravidez, sintoma comum em pessoas infectadas pelo vírus zika. A pesquisa “Microcephaly in Infants, Pernambuco State, Brazil, 2015” está disponível na versão online da publicação Emerging Infectious Diseases (DOI: 10.3201/eid2206.160062).
 
zika
 
O MERG é um grupo formado por especialistas da Fundação Oswaldo Cruz Pernambuco – Centro de Pesquisa Aggeu Magalhães (Fiocruz/CPqAM), da Organização Pan-Americana da Saúde/Organização Mundial da Saúde (OPAS/OMS), do Ministério da Saúde, do Instituto de Medicina Integral Professor Fernando Figueira (IMIP), da Universidade Federal de Pernambuco, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, da Secretaria de Estado de Saúde de Pernambuco, da Universidade Federal da Fronteira Sul, da Universidade de Pernambuco, do Instituto de Avaliação de Tecnologia em Saúde e da London School of Hygiene & Tropical Medicine.
Das 104 crianças analisadas na pesquisa, 70 apresentaram microcefalia grave, com um perímetro cefálico em média de 29 cm – tamanho inferior ao usual, conforme os parâmetros da OPAS/OMS para bebês nascidos com 37 ou mais semanas de gestação (igual ou inferior a 31,9 cm para menino e igual ou inferior a 31,5 cm para menina).
Além desta pesquisa descritiva, está em andamento, desde dezembro de 2015, outra análise do MERG: o estudo caso-controle, que busca identificar a associação entre microcefalia e potenciais fatores de risco.
 
 
FONTE: OPAS / OMS