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A tecnologia e os avanços científicos certamente contribuíram para o aumento da qualidade dos serviços e dos resultados assistenciais. Contudo, com isso surgiram novas complicações e desafios.

Um dispositivo médico-hospitalar é um aparelho (ou um instrumento, cirúrgico ou não) que é utilizado por profissionais da saúde com o objetivo de diagnosticar, prevenir e tratar enfermidades. A ação destes instrumentos é física (ao contrário de medicamentos que atuam de modo bioquímico).

A definição varia de acordo com as leis e padrões de cada país, podendo o seu uso estar restrito a pessoas com treinamento próprio para operá-los por representarem riscos a vida dos pacientes se manuseados incorretamente.

Estes dispositivos não são submetidos a tantos testes humanos quanto outros materiais, a exemplo dos medicamentos, embora exijam a mesma precisão, cuidado e análise. Dessa forma, diversos dispositivos comercializados ainda contém falhas e defeitos.

Os danos relacionados ao uso destes dispositivos variam de pequena a larga escala, podendo culminar na morte do paciente. Conheça alguns:

  • Perfuração de órgãos
  • Desregulação do batimento cardíaco
  • Overdose de opióides pu outros medicamentos
  • Deterioração da visão
  • Dificuldade de deslocamento.

 

A partir deste cenário, surgem 3 grupos de pacientes:

  1. Pacientes que têm conhecimento da falha e dos riscos que correm: cientes das adversidades, são instruídos sobre como prosseguir a fim de evitar/reduzir os danos.
  2. Pacientes que têm conhecimento da falha, mas não dos riscos que correm: não se atentando às necessidades de monitoramento ou até à retirada do dispositivo.
  3. Pacientes que não têm conhecimento da falha e nem dos riscos que correm: pela falta de instrução ou notificação do serviço de saúde, continuam expostos aos mesmos riscos citados acima.

 

Conheça também: Passo-a-passo para usar a ferramenta 5W2H nos seus planos de ação

 

Somados a este quadro, há situações em que a forma com a qual o dispositivo foi instalado impede a sua retirada ou acarreta em possíveis eventos adversos graves, podendo até gerar a morte do paciente.

Assim, os pacientes acometidos precisam viver com a falha e a incerteza se algum dia ela poderá desenvolver um dano maior ou quando isso poderá acontecer.

Segundo um estudo publicado pela International Consortium of Investigative Journalists neste ano, foram notificados mais de 5,4 milhões de eventos adversos na última década relacionados ao mau funcionamento/erro de dispositivos médico-hospitalares.

A segurança do paciente precisa ser assegurada a todo o momento e compreendida como um pilar fundamental do cuidado. Estes dispositivos possuem grandioso valor na terapêutica, mas caso não gerenciados, podem causar danos aos pacientes, por vezes, irreversíveis.

 

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Neste episódio do Canal Excelência em Saúde, Aléxia Costa explica como a acreditação pode fazer a diferença na qualidade e segurança do paciente:

 

Referência:

Spencer Woodman. Patients Fight For Answers As Broken Implants Cause Unseen Agony.

International Consortium of Investigative Journalists. Medical Devices Harm Patients Worldwide As Governments Fail On Safety. 25 de Novembro de 2018.



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