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A Organização Mundial da Saúde (OMS) publicou algumas recomendações que devem ser padrões para o cuidado as mulheres grávidas. O objetivo é reduzir intervenções médicas desnecessárias.
Segundo a matéria publicada no site da Organização Pan-Americana da Saúde, a medida foi tomada pois, ao longo dos últimos 20 anos, os profissionais aumentaram o uso de intervenções que antes eram utilizadas apenas para evitar riscos ou tratar complicações, como a infusão de oxitocina para acelerar o parto normal ou a cesariana.
 
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Em todo o mundo, aproximadamente 830 mulheres morrem todos os dias pela gravidez ou por complicações relacionadas à gestação e ao parto. A maioria dessas mortes pode ser prevenida com cuidados de alta qualidade durante a gravidez e o parto.
A diretriz inclui 56 recomendações baseadas em evidências sobre quais cuidados são necessários durante o trabalho de parto e pós parto imediato para a mulher e seu bebê.
 
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Dentre algumas das medidas da publicação estão:

  • Escolha de um acompanhante durante o trabalho de parto e o nascimento;
  • Garantia de cuidados respeitosos e boa comunicação entre mulheres e a equipe de saúde;
  • Manutenção da privacidade e confidencialidade;
  • Liberdade para que as mulheres tomem decisões sobre o manejo da dor, posições para o trabalho de parto e para o nascimento, bem como o desejo natural de expulsar (a escolha da posição no período expulsivo) do feto.

 
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Cada mulher é única e cada trabalho de parto é único
A nova diretriz publicada pela OMS esclarece que, um primeiro trabalho de parto não se estende além de 12 horas. Trabalhos subsequentes geralmente não se estendem além de 10 horas.
Para reduzir as intervenções médicas desnecessárias, a diretriz da OMS afirma que o índice de referência anterior para o ritmo de dilatação cervical em 1 cm/h durante o primeiro estágio de trabalho ativo (conforme avaliado por um partograma ou gráfico usado para documentar o curso de um trabalho de parto normal) pode não ser realista para algumas mulheres e é impreciso na identificação de mulheres em risco de resultados adversos de parto. A diretriz enfatiza que um ritmo de dilatação cervical mais lento, por si só, não deve ser uma indicação rotineira para uma intervenção com o objetivo de acelerar o parto ou o nascimento.
Acesse e baixe a publicação WHO recommendations Intrapartum care for a positive childbirth experience
 
 

Vamos relembrar mais um vídeo do Canal de Excelência em Saúde ?

No vídeo CEES #090 – Prevenção de Infecção por Strepto B em Neonatos, Aléxia Costa comenta um estudo sobre a proporção de casos de infecção por strepto B evitáveis.

 
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Fonte: site da Organização Pan-Americana da Saúde



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