[ivory-search id="27469" title="Default Search Form"]
[ivory-search id="27469" title="Default Search Form"]

A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) e a Aliança para a Saúde Populacional (ASAP) estão realizando uma pesquisa para avaliar a abrangência das intervenções de programas de promoção da saúde em empresas brasileiras. A iniciativa é fruto de um Termo de Cooperação Técnica firmado entre as duas instituições e tem como objetivo desenvolver ações e programas capazes de contribuir para a sustentabilidade da saúde suplementar.
 
qualidade de vida
 
Podem participar da pesquisa gestores diretamente envolvidos no desenvolvimento e aplicação dos programas em empresas que, comprovadamente, desenvolvam um ou mais programas de promoção da saúde e prevenção de doenças para os funcionários por, pelo menos, 12 meses. O questionário utiliza a ferramenta CDC Worksite Health ScoreCard, que avalia a prevenção de doenças cardíacas, acidentes vasculares cerebrais e condições relacionadas.
A diretora-adjunta de Normas e Habilitação dos Produtos da ANS, Flávia Tanaka, explica que o investimento em programas de promoção da saúde e prevenção de doenças (Promoprev) é uma das principais estratégias para garantir a sustentabilidade do setor. “A Agência tem estimulado as operadoras a repensarem a organização das suas redes de atenção à saúde, através da mudança do modelo centrado na doença; da ampliação da oferta de programas como ferramenta de gestão da saúde dos beneficiários; da reorganização dos serviços, buscando o monitoramento dos fatores de risco, o gerenciamento de doenças crônicas e a diminuição dos anos de vida perdidos por incapacidade; e da criação de incentivos para operadoras e beneficiários”, afirma.
Atualmente, existem aproximadamente 1,3 mil programas de promoção de saúde e prevenção de riscos e doenças que atendem 1,6 milhão de beneficiários de planos de saúde. A maioria (70,4%) são iniciativas voltadas à saúde do adulto e da pessoa idosa e 20,2% para a saúde da mulher. Parte significativa dos programas oferece incentivos aos beneficiários por meio de premiações. Os mais comuns são oferta de brindes, desconto em academias, o não pagamento de coparticipação pelos beneficiários em procedimentos/eventos em saúde e custeio de medicamentos/equipamentos e vacinas.
Flávia ressalta que as empresas contratantes têm papel importante na gestão da saúde de seus funcionários e no aprimoramento do setor de saúde suplementar. Entre as principais ações nesse sentido ela destaca a identificação do perfil de sua população – fatores de risco, determinantes de saúde, comportamento, hábitos – e a cobrança por resultados capazes de promover o aprimoramento da qualidade assistencial, a redução de custos e a melhoria da saúde da população.
Para mais informações sobre a pesquisa, acesse o site da ASAP
 
FONTE: ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar)